sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Unidade I: Elites políticas brasileiras: ilha de letrados e o domínio dos magistrados


Está é a terceira e última postagem sobre os temas tratados na unidade I. Aqui trazemos um pouco da história da Faculdade de direito da USP conhecida como Faculdade de Direito do Largo São Francisco. A instituição secular formou diversos personagens da história política, social e cultural do Brasil e podemos considerá-la  uma espécie de síntese da idéia sugerida nesta parte da unidade.

Abaixo um texto institucional sobre a criação da faculdade durante o período imperial:
A idéia de criação de um curso jurídico no Brasil surgiu em 1822, logo após a Independência. Em 1823, D. Pedro I instalou a Assembléia Constituinte para elaborar a primeira Constituição brasileira. Ao fim desse ano, foi dissolvida a Assembléia e em 1824 foi outorgada a primeira constituição. Os estudantes que desejavam cursar uma escola de Direito, até então, tinham de ir a Coimbra, em Portugal. A proposta de criação de um curso jurídico surgiu com José Feliciano Fernandes Pinheiro, o Visconde de São Leopoldo, membro do Parlamento. Pela Lei de 11 de agosto de 1827, o imperador D. Pedro I criou os dois primeiros cursos de Ciências jurídicas e Sociais do Brasil: um na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, e outro na de Olinda, no Estado de Pernambuco. Clique aqui para continuar lendo

O vídeo abaixo é uma reportagem sobre a faculdade de Direito



Abaixo trecho da reportagem ‘Arcadas, berço do liberalismo’ que trata um pouco da ligação dos célebres alunos e com a faculdade e também sobre a história da instituição:

"Quem entra na São Francisco/ tem mais amor à verdade/ pois leva sempre no peito/ a chama da liberdade." Essa trova acadêmica, cantada por diferentes gerações de estudantes, explica por que a maioria dos bacharéis egressos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Fadusp) não aceita a designação de ex-aluno, apropriada para qualquer outra escola, menos esta. Por idêntica razão eles constituíram, em 1931, a Associação dos Antigos Alunos (AAA): "Mesmo graduados legitimamente, jamais deixaremos de estar ligados e de seguir as linhas principais do pensamento da Academia, na eterna condição de discípulos atentos e dedicados", rezava o manifesto inaugural da entidade, que neste ano comemora três quartos de século de existência. Clique aqui para continuar lendo
Clique aqui para conhecer mais uma curiosidade sobre a Faculdade

Unidade I: Fundação e fim do império - Texto: Da independência a Lula: dois séculos de política brasileira

Esta segunda postagem diz respeito à segunda parte da unidade I que trata da formação política do Brasil no período após 1822 até os dias atuais. Assim como na primeira postagem, também tentamos estabelecer aqui uma intertextualidade com o tema proposto. Destacamos o contrataste sugerido pelo título do texto que norteia esta parte da unidade e tentamos mostrar o início da formação política do Brasil e a ascensão ao poder do primeiro líder político não identificado com a elite política formada desde 1822.

Dom Pedro Chega ao trono
O livro '1822' é também assinado pelo jornalista Laurentino Gomes e é a continuação do seu livro ('1808') que se tornou um Best Seller  com mais de 700 mil cópias vendidas.
O enredo recomeça pelo ano marco da independência brasileira e explora o contexto da época e os personagens envolvidos no episódio. Clique aqui para baixar e ler o livro 1822.
Resenha do livro no site uol: “Este livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e se firmar como nação independente em 1822”, explica o autor. “A Independência resultou de uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos”. Clique aqui para continuar lendo
Abaixo a primeira parte da entrevista com o autor do livro sobre o processo de produção do livro no 'Programa do Jô'



Abaixo Cenas o filme 'Independência ou morte' de 1972 que trata da reviravolta política que tornou o Brasil um império independente  do império de Portugal. Reviravolta marcada por 'acertos de bastidores'  que marcam parte da história política do país.

Comentário sobre o filme no site estadão.com.br: Com a morte recente de Carlos Coimbra reabriu-se o “caso” Independência ou Morte. O filme, lançado no ano do sesquicentenário da Independência, foi tido, em alguns setores, como uma espécie de obra oficial do regime: leia-se, da ditadura de Emilio Garrastazu Médici. Hoje, o romancista Ignácio de Loyola Brandão, em sua coluna do Caderno 2, desagrava a memória de Coimbra, evocando o episódio. Clique aqui para continuar lendo
Clique aqui para ler uma análise comparativa entre esse filme e 'Carlota Joaquina: Princesa do Brasil'
Clique aqui e saiba mais sobre o Sucessor de Dom Pedro I , Pedro II
Clique aqui para saber um pouco mais sobre o dia a dia do império


Um presidente operário
Abaixo a segunda parte do contraste que tentamos estabelecer e que foi explicada acima. Um puco da história de Lula, contada através de livros e filmes. O político foi o primeiro não ligado à elite econômica e política brasileira, formada desde a independência, a assumir o poder no país.
Primeira parte do documentário 'Entreatos' sobre os bastidores da campanha para a presidência vencida por Lula em 2002 depois de ter perdido outras três eleições.



Trecho da crítica do livro recém lançado 'O que sei de Lula': Resistiu a participar do sindicato, foi contra a aliança de trabalhadores com estudantes, menosprezou o apoio da Igreja Católica, resistiu à campanha Diretas-Já, vetou a colaboração do PT com o governo Itamar Franco, boicotou a Constituinte de 1988, criticou o Plano Real e considerou "herança maldita" os avanços sociais de Fernando Henrique Cardoso, seu predecessor. Quem construiu esse perfil, antes de chegar à Presidência da República e deixar o poder, ao fim de oito anos de mandato, com mais de 80% de aprovação popular, só pode ser considerado um conservador e é essa a avaliação do jornalista José Nêumanne Pinto no livro O que sei de Lula ( Topbooks, 522 pgs. R$ 69), no qual chega a uma conclusão, no mínimo, surpreendente: "Lula nunca foi de esquerda". Clique aqui para continuar lendo


Abaixo o trailer da cinebiografia 'Lula: o filho do Brasil',  lançado em 2009 o filme é baseado na obra homônima da jornalista Denise Paraná.

Crítica comparativa de Eliane Brum ao filme na Revista Época: Quando li a biografia, para cobrir a campanha de 2002, às vezes ri muito com Lula, às vezes chorei, em outras achei-o mau-caráter, em alguns parágrafos deu até raiva. Ao final da leitura consegui me aproximar das muitas verdades de Lula, um homem complexo e contraditório como são todos os homens. Ou, como diz Denise na primeira frase da introdução da obra: “Este é um livro sobre um homem controvertido”. 
Ao assistir a Lula – o filho do Brasil, o filme, fui surpreendida por um outro Lula. Este me deu sono. Baseado na biografia de Denise Paraná, o filme usou fatos relatados no livro, retocou alguns momentos menos edificantes, mas perdeu o melhor da história: a humanidade do personagem. Clique aqui para continuar lendo
Clique aqui e conheça mais sobre o Livro de Denise Paraná

Jô Soares entrevista José Murilo de Carvalho

Jô Soares entrevistou José Murilo de Carvalho nesta última quarta-feira, 24 de agosto.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Unidade I: Colônia e império - marcos históricos da formação social e política do brasil. A relação entre o meio externo e o homem na formação do imaginário brasileiro

Este é a primeira postagem relacionada à unidade 1 desta disciplina num total de 3.
O primeiro tema da unidade é a formação brasileira no período colonial. Destacamos aqui algumas obras cujo enredo está centrado neste período e que ajudam a entender alguns assuntos tratados durante as aulas teóricas.
O material é uma tentativa de estabelecer uma intertextualidade com  o tema proposto e ampliar a visão do assunto.

O vídeo abaixo é o trailer do Filme “Caramuru: a invenção do Brasil”, produzido em  2001, a obra trata de forma bem humorada e irônica daqueles que seriam os primeiros passos dos portugueses em solo brasileiro.



Resenha do site Terra: "Caramuru - A Invenção do Brasil" é uma produção caprichada, que alia texto (de Arraes e Jorge Furtado, com diálogos rápidos e humor sexual, político, social e cultural) e elenco inspirados. A loquacidade dos personagens poderia ter sido melhor dosada, mas nada que chegue a prejudicar o filme. Continuar lendo.

Heróis e vilões rumo ao coração do Brasil
O segundo vídeo desta postagem é um trecho do primeiro episódio da série “A Muralha” exibida pela Rede Globo em 2000.

Baseada em um romance de Dinah Silveira de Queiróz, a obra conta a história de incursões feitas Brasil adentro pelos bandeirantes no período em que a metrópole portuguesa temia perder o controle do imenso território de sua maior colônia.
A atividade dos bandeirantes acabou por contribuir com a delimitação de fronteiras brasileiras e ao mesmo tempo dizimou comunidades nativas que encontrava pelo caminho.
Clique aqui para ler mais sobre a série




Macunaíma Herói de nossa gente
Os vídeos a seguir são trechos marcantes do filme “Macunaíma”, o filme é um verdadeiro clássico do cinema brasileiro e é apontado por muitos críticos como um dos melhores retratos de aspectos sociais e culturais da sociedade brasileira. A obra é baseada no livro homônimo escrito em 1928 por Mário de Andrade e trata de forma sarcástica de alguns estereótipos criados acerca do Brasil e da sociedade formada no país com a mistura de influências culturais indígenas, africanas e europeias.




Rersenha do site Cinema em cena: Macunaíma - A principal alegoria percebida no filme reside no próprio protagonista. Macunaíma (na “fase negra”, interpretado por Grande Otelo) é a grande paródia proposta, a grande ironia do diretor, que o apresenta como “herói de nossa gente” no momento em que ele nasce em uma cabana no meio do mato, sendo praticamente defecado pela mãe. A descrição do personagem chama a atenção: “Dormia o dia inteiro, mas acordava para ganhar dinheiro”. Não bastasse sua inerente preguiça, Macunaíma é manhoso e chora para conseguir o quer – mas nem sempre consegue. Clique aqui para continuar lendo


1808 o império no Brasil
1808 é um ano definitivo para a história do Brasil. Nesse ano a corte portuguesa se mudou para a colônia e contribuiu, de certa maneira para o desenvolvimento local e mais tarde foi um dos ecos que influenciaram na proclamação da independência. 
O livro "1808" do jornalista Laurentino Gomes explora a transferência do império português para o brasil. Clique aqui para baixar e ler o livro
Confira abaixo uma conversa com o autor do livro "1808"

Abaixo um trecho da série "O quinto dos infernos", exibida pela Rede Globo em 2002, que trata de maneira cômica a transferência da corte portuguesa para  Brasil.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Evolução Política do Brasil - Caio Prado Júnior

Acesse o link abaixo para baixar a obra "Evolução Política do Brasil", de Caio Prado Júnior, digitalizada.

http://www.megaupload.com/?d=LNWXOL6Y

O link também encontra-se disponível na parte "Lista de Obras" na margem esquerda do Blog.